O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) votou, nesta quinta-feira (09), pela absolvição do Fluminense na acusação de racismo contra Gabigol. Já o Flamengo foi multado em R$ 20 mil devido aos cantos homofóbicos por parte de seus torcedores, no clássico entre os dois times, ocorrido no último dia 06, pela quarta rodada da Taça Guanabara.
Flamengo e Fluminense foram julgados sob o artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.
A pena indicada é “suspensão de cinco a dez partidas, se praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, médico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de cento e vinte a trezentos e sessenta dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código, além de multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais)”.
Quanto a acusação de racismo contra Gabigol, o Flamengo entregou um laudo assinado pelo perito Ricardo Molina, que afirmava que o atacante teria sido chamado de “macaco”. Já o contratado pelo Fluminense, assinado pela perita Valeria Leal, garante que as palavras são inconclusivas.
Anteriormente, em depoimento, Gabigol afirmou ter sido xingado de “macaco” no intervalo da partida. O Fluminense levou ao tribunal o preparador físico Marcos Seixas, presente ao lado do atacante nos vídeos publicados nas redes sociais, que afirmou que ouviu xingamentos vindos da arquibancadas, mas que não era possível identificar algum com cunho racista.
Guêi hé Guêi e Ômi hé Ômi heaí mi prusseça