O Ministério Público de São Paulo (MPSP) prendeu, nesta terça-feira (09) dirigentes das empresas de ônibus Transwolff e UPBus, durante a operação Fim da Linha, com a realização de quatro mandados de prisão preventiva. Segundo o MP, as “organizações criminosas” lavam dinheiro do tráfico de drogas, roubos e outros ilícitos.
Segundo MP as empresas têm envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O dono da Transwolff, Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o “Pandora”, foi preso em casa, já Robson Flares Lopes Pontes, dirigente da empresa, foi preso na garagem da Transwolff. A Justiça determinou bloqueio de mais de R$ 600 milhões em patrimônio. Em um dos imóveis, os agentes encontraram fuzis, dinheiro e joias.
41 alvos são da cidade de São Paulo e os demais são de Barueri, Cotia, Guarujá, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Itu, Mauá, Santana de Parnaíba, São Bernardo do Campo e São José dos Campos. A Receita Federal identificou esquemas tributários para lavagem de dinheiro do crime organizado, movimentações financeiras atípicas e distribuição de lucro desordenado, sem lastro financeiro.
Em meio a operação do MP, a Prefeitura de São Paulo se manifestou alegando que o prefeito Ricardo Nunes (PL) está “gerenciando processo de intervenção de empresas de ônibus envolvidas em graves denúncias”. Em seu perfil oficial, nesta terça-feira( 09), Nunes anunciou uma reunião emergencial para determinar as medidas do transporte.