F1 proíbe camisetas antirracistas de Lewis Hamilton no pódio

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Lewis Hamilton celebra vitória no GP da Toscana de F1 usando camiseta pedindo prisão de policiais

Após usar uma camisa em protesto ao assassinato de Breonna Taylor no GP da Toscana, há duas semanas, Lewis Hamilton está proibido de usar blusas com dizeres nos próximos pódios. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) decidiu obrigar os pilotos a vestirem apenas um macacão no pódio e não mais camisas.

No último final de semana, na Rússia, as instruções do pódio foram revisadas, com a orientação expressa para os três primeiros colocados na corrida: “Ao longo dos procedimentos da cerimônia de pódio e das entrevistas pós-corrida, os pilotos que terminarem em 1°, 2° e 3° precisam seguir vestidos apenas com seus macacões, fechados até o pódio, e não abertos até a cintura‘, apontou a determinação da FIA.

Mesmo com a proibição da FIA, Hamilton não pretende parar de se posicionar: “Não sei o que vai acontecer neste fim de semana, mas várias regras foram escritas nos últimos anos e isso não me impediu”, afirmou Hamilton. “O que vou fazer é continuar trabalhando com a Fórmula 1 e a FIA para garantir que as mensagens estejam corretas. Poderia ser melhor? Claro, mas é parte do aprendizado”, completou.

Essa é a primeira medida concreta da FIA após o protesto de Hamilton. A federação já havia considerado uma punição ao piloto pelo uso da camisa, mas voltou atrás. A postura contradiz com a da própria gestão da Fórmula 1, que adotou o slogan ‘We Race as One’ (‘corremos juntos’, em tradução livre) para apoiar causas sociais.

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