Um professor da plataforma de cursos on line, Alfacon, deu uma aula de violência na última quinta feira (9). Segundo Evandro Bittencourt Guedes, ex-policial militar e fundador da plataforma, ele “agredia homens, mulheres, velhos, crianças e adolescentes”, além de torcedores de futebol “favelados”, a qual se refere como “crioulada”, quando ainda era policial militar no Rio de Janeiro.
O vídeo foi transmitido ao vivo e publicado por entidades e grupos de direitos humanos e de igualdade racial. Todos repudiaram a atitude e os comentários. No trecho, ele responde a dúvidas sobre o ingresso na Polícia Rodoviária Federal (PRF). “Me perguntam: ‘Já bateu em muita gente?’ Já, inclusive nas putas. Entrava e todo mundo tomava borracha. Você era violento na Polícia Militar? Muito violento. Evandro, você já pegou dinheiro? Dinheiro, não. Sou honesto para caramba, mas porrada sobrou. Homens, mulheres, velhos, crianças e adolescentes”, afirmou.
Contestado
Em entrevista ao site Universa, a Major Denice Santiago, da Polícia Militar da Bahia, foi enfática ao repudiar a atitude do professor e o que é oferecido no curso. “Não há no currículo de curso de formação nada que ensine a nenhum policial, militar, civil, federal, penitenciário ou rodoviário a bater. Não há”, avaliou.
Falas Racistas
O ex-policial disse também que já agrediu “um favelado” que teria lançado uma lata com urina contra ele durante uma partida de futebol entre Flamengo e Fluminense, quando ainda o professor ainda era PM. “Porra, mijo de favelado. Aquela crioulada, todo mundo rindo”, disse em tom de deboche. ainda segundo ele, um capitão teria dado a ordem para bater. “Foi o primeiro ato de execução de maldade e crueldade que eu fiz”, disse e continuou. “Ali eu descobri que gosto de bater nas pessoas”.
Segundo a Major, as falas utilizadas durante o vídeo também são consideradas racistas. “Quando ouvimos a palavra ‘favelado’ que imagem nos veio a mente? Uma representação social que faz com que analisemos e acreditemos que as pessoas que moram naqueles locais são feias, sujas, marginais, pouco instruídas. Uma série de adjetivos genéricos e perigosos”, finalizou.
Plataforma do ódio
A plataforma Alfacon é a mesma que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) defendeu que “para fechar o STF, basta um soldado e um cabo”, em 2018. Além disso, outros professores do curso também já defenderam a tortura de suspeitos.
Polícia Militar se defende
Em nota enviada à Ponte Jornalismo, a assessoria da Secretaria de Estado da Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que o palestrante serviu na corporação de 1998 a 2007 e afirma que: “A mensagem do vídeo, de cunho comercial, não condiz com as diretrizes adotadas pela instituição”. Até o fechamento desta matéria, a plataforma Alfacon não havia se pronunciado sobre o conteúdo do curso ou dos vídeos publicados.
Vao se fuder seus merdas, mimizentos do krl, vai faze algo uitl ao invez de distorcer oq uma boa alma fala, filho da puta
Eu sei que vc é fake, mas faço questão de responder.
“Invés”, se escreve com S e não com Z. Útil escreve desse jeito e não “uitl”. Fazer é um verbo no infinitivo e leva R no final. Parabéns, vc escreveu “distorcer” de forma certa. É isso, viu! Rsrs
Senhores candidatos, se o senhores obtiverem êxito nas provas objetivas e discursivas,com certeza serão eliminados nos psicotestes!!!
Por aí, se mete o nível dos candidatos deles.