Em seu discurso de posse nesta segunda-feira (20) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou medidas que impactam diretamente os direitos da comunidade LGBTQIA+ no país. Entre as ações destacadas, Trump afirmou que seu governo vai considerar apenas dois sexos: masculino e feminino. Além disso, os programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) serão eliminados das agências federais, e o uso de fundos públicos para procedimentos de transição de gênero será proibido.
Durante seu pronunciamento no Capitólio, Trump declarou: “A partir de hoje, o governo dos EUA só irá considerar dois gêneros: masculino e feminino.” A medida inclui a segregação por sexo em prisões e abrigos federais, o que afetará diretamente indivíduos transgêneros nesses locais.
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Essas ações representam um retrocesso significativo nos direitos adquiridos pela população LGBTQIA+ nos últimos anos. Em 2020, a Suprema Corte dos EUA decidiu que a discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero foi proibida sob o Título VII da Lei dos Direitos Civis de 1964. Além disso, durante a administração anterior, foram reformas políticas que protegiam indivíduos transgêneros em diversas áreas, incluindo o serviço militar e o acesso a cuidados de saúde.
As organizações de direitos civis já se preparam para contestar essas ordens executivas nos tribunais, argumentando que elas representam um retrocesso nos direitos civis e humanos. A Human Rights Watch destacou que o segundo mandato de Trump representa uma grave ameaça aos direitos humanos nos Estados Unidos e no mundo, especialmente para as comunidades vulneráveis.
A comunidade LGBTQIA+ americana enfrenta agora um cenário de incertezas e desafios, com a possibilidade de perda de direitos conquistados ao longo das últimas décadas. A vigilância e a mobilização social serão essenciais para a defesa desses direitos fundamentais nos próximos anos.
