A Escola Municipal Olga Teixeira de Oliveira, localizada no bairro Parque Lafaiete, em Duque de Caxias-RJ, registrou pelo menos 13 casos de infecção por hepatite A. Os alunos apresentaram diversos sintomas nos últimos dias e dentre eles, um jovem de 16 anos está internado em estado grave, na UTI.
Na tentativa de conter o aumento do número de casos, a escola adotou algumas medidas emergenciais como lacrar bebedouros de uso coletivo, mudando o tipo de abastecimento da caixa d’água principal, que agora passa a receber água direto da rua, além da interdição da cisterna, estoque que está sendo especulado como um possível causador do surto.

“A cisterna está imunda. Fica em nível baixo, próximo ao solo. Quando chove, alaga tudo e a água entra na escola. A água da caixa acaba sendo contaminada.”, denunciou a dona de casa e mãe de um dos alunos, Suelen Vasconcelos, em entrevista a TV Globo. Em nota, a Prefeitura afirmou que a água da cisterna e da caixa d’água são monitoradas mensalmente por meio de testes de qualidade, feitos por uma empresa independente.
Em comunicado enviado aos pais dos alunos, a instituição anunciou outras medidas de proteção, na mensagem enviada aos responsáveis, a escola afirma que chegou a desativar alguns banheiros, e emitiu alertas para que os alunos não compartilhem utensílios pessoais, outra alternativa, foi a compra de água mineral para alunos e funcionários que será substituído por água fervida quando acabarem os estoques.
Representantes da empresa Águas do Rio estiveram na escola nesta quarta-feira(13), para colher amostras que posteriormente serão analisadas em laboratório, com a finalidade de atestar a qualidade da água. Procurada pelo Notícia Preta, a Prefeitura de Duque de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, disse que está acompanhando o caso e que tomou todas as providências necessárias para cuidar das crianças e disse ainda que a vigilância Sanitária esteve no local e escola está seguindo as orientações passadas pelos profissionais.
A Administração Municipal ainda destacou o cuidado com o preparo dos alimentos.
“A alimentação escolar segue rigorosamente os protocolos de higiene e de boas práticas e, no momento de preparo de todas as refeições, está sendo utilizada água mineral. O acesso à cozinha é restrito para garantir a segurança alimentar”, disse o órgão em trecho do comunicado.
Já a empresa de saneamento básico, Águas do Rio, disse que os testes feitos nesta quarta-feira (13), apontaram que a água fornecida à unidade está dentro dos padrões de qualidade e reforçou ainda a importância da limpeza periódica de cisternas e caixas d’água para garantir a manutenção da qualidade da água consumida. E disse ainda
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