O entregador Leonardo Muniz Soares contou que foi perseguido por um cliente após se negar a subir com lanche. O ocorrido foi na Região Oceânica de Niterói, região Metropolitana do Río de Janeiro. O caso aconteceu no último sábado (11), mas ganhou repercussão nesta quinta-feira (15).
Leonardo disse que aceitou o pedido para buscar lanche no McDonald’s em Itaipu e entregar em Várzea das Moças, ao chegar no destino, no Condomínio Viamar, o motoboy pediu que o porteiro chamasse a cliente para que ela fosse buscar o lanche na portaria.
Segundo o entregador, a moça “chegou alterada”. “Cinco minutos depois, ela apareceu, falando ‘todo mundo sobe, e só você que não?'”? disse o motoboy.
O trabalhador contou que houve discussão, e que a cliente se negou a fornecer o código de entrega, com isso ele não consegue confirmar se o lanche estaria pago e teve de devolver o pedido a loja.
Após a discussão o entregador deixou o local e um homem, com arma na mão, junto com a cliente chegaram a um ponto onde estavam parados vários motoboys, procurando Leonardo. As imagens foram gravadas pela câmera de segurança.
O Ifood já se pronunciou em outro caso. Clientes que cometerem atos de racismo ou qualquer outro tipo de agressão contra os entregadores do Ifood terão suas contas suspensas ou canceladas. A empresa tomou esta decisão após a ex-atleta Sandra Mathis Correia de Sá agredir física e verbalmente os entregadores Max Ângelo dos Santos e Viviane Maria de Souza, no Rio de Janeiro.
“A empresa não tolera nenhuma forma de preconceito: atos de racismo contra entregadores, restaurantes e colaboradores são punidos com a suspensão ou o cancelamento da conta do/a cliente”, escreveu o iFood em nota.
Além disso a empresa também criou central para entregadores vítimas de discriminação. Confira nos links.
Leia mais sobre aqui: Ifood suspenderá clientes que cometerem racismo contra entregadores
iFood lança central para entregadores vítimas de discriminação
