Neste 9 de janeiro, aniversário de 20 anos da lei 10.639 que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileiras nas escolas brasileiras, o Anansi – Observatório da Equidade Racial na Educação Básica – inicia a disponibilização de acervo digital sobre o tema.
Jogos e brincadeiras para as crianças, feminismo negro, representatividade na literatura infantil e diversos estudos sobre como o racismo está enraizado nas salas de aula são alguns dos temas abordados na produção pedagógica inédita, que vem enriquecer o 20º aniversário da Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003.
Esta lei, que alterou a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), estabelecendo a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas de todo o país. O Acervo é composto por mais de 50 produções diversas, desenvolvidas nos últimos dois anos, que compreendem o ensino infantil, fundamental e médio.
O intuito é desenvolver ações nas escolas públicas de norte a sul do País e que fazem parte dos projetos selecionados pelo Edital Equidade Racial na Educação Básica, iniciativa do Itaú Social, fruto da parceria entre o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert) e Fundação Tide Setubal, Instituto Unibanco e UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância).
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Na educação quilombola, o pesquisador Alan Alves Brito produziu um vasto material sobre o tema, com destaque para o Mapa dos Quilombos de Porto Alegre, um Curso de Formação de Professores na temática da ancestralidade e um artigo com críticas às mudanças no Ensino Médio estabelecidas pelo governo do Rio Grande do Sul.