No Dia do Compositor, celebrado nesta terça-feira (07), o produtor e compositor Lukinhas se destaca como uma das vozes mais importantes por trás dos grandes sucessos da música brasileira atual. Com uma trajetória marcada pela autenticidade e sensibilidade, ele mostra que o papel do compositor vai muito além dos palcos.
Sua paixão pela composição nasceu ainda cedo, mas de forma instintiva. “Minha paixão sempre existiu, mas eu ainda não entendia o quanto eu gostava. Até então, era mais uma necessidade: precisava tocar violão, cantar na escola, ser visto. A música me deu visibilidade, me colocou em evidência”, conta Lukinhas.
A descoberta de que poderia escrever profissionalmente veio quando teve a oportunidade de compor para Thiago Pantaleão. “Sentei do lado dele, ouvi suas histórias, aprendi a ser empático antes de escrever. E a música já bateu o Top 50 dos virais do Spotify poucos dias depois do lançamento. Foi aí que percebi que eu realmente podia escrever”, lembra.
Hoje, Lukinhas é reconhecido por sua atuação sólida nos bastidores como compositor e produtor, assinando sucessos como “Sintomas de Prazer”, de Ludmilla; “A Queda”, de Gloria Groove; “Fé”, de IZA; “Te Deixo Crazy” e “Mente Pra Mim”, de Thiago Pantaleão, além de faixas para Delacruz, Oriente e Ferrugem.
Sobre seu processo criativo, Lukinhas mantém uma abordagem livre e intuitiva. “Não gosto de métodos rígidos. Eu deixo fluir. O que faço agora é reunir meus amigos próximos, discutimos ideias, ouvimos o artista e então começamos a escrever juntos. A inspiração vem da emoção, de ouvir, sentir e transcrever o que o artista quer contar”, explica.
A pressão por inovação, segundo ele, não é mais um fardo. “Não penso em números ou tendências. Tento ser eu mesmo, deixar a originalidade fluir. O mundo muda o tempo todo, e ser verdadeiro acaba criando algo diferente naturalmente”, afirma.
Para Lukinhas, o Dia do Compositor é uma oportunidade de reconhecer o trabalho que muitas vezes acontece longe dos holofotes. “É um dia para celebrar a composição, os bastidores, o tempo que passamos com o artista ouvindo suas histórias, transformando sentimentos em música. É mostrar que por trás do artista no palco, há compositores que tornam tudo possível”, finaliza.
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