Adele é alvo de um processo por plagiar a música “Mulheres” de Toninho, interpretada por Martinho da Vila
O processo de plágio que envolve as canções “Mulheres”, do compositor Toninho Geraes e interpretado por Martinho da Vila, e “Million Years Ago”, de Adele, ganhou um novo capítulo. Os advogados da cantora pediram um depósito caução no valor de US$ 1 milhão ao compositor, alegando que o valor é para cobrir prejuízos causados pela decisão liminar da justiça do Rio de Janeiro, onde corre o processo.
A defesa de Adele alega que o processo pode gerar prejuízos financeiros e comerciais, especialmente devido à diferença de jurisdição, já que a cantora mora no Reino Unido. Segundo uma ação judicial em andamento no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro desde 2022, a canção lançada pela britânica em 2015, teria elementos semelhantes à obra brasileira registrada em 1995.
A decisão sobre o pedido de caução ainda não foi emitida, e o processo segue em análise no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Em fevereiro do ano passado, Toninho Geraes protocolou um processo contra a cantora, pedindo R$ 1 milhão de indenização por plágio. Na ação, é pedido também os direitos autorais da música, com juros e correção monetária.
O juiz Victor Agustin Cunha, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, declarou em sua decisão que há um forte apelo de “quase integral consonância melódica” entre “Million Years Ago“, lançada por Adele em 2015, e “Mulheres” , composição de Toninho Geraes.
Entenda o caso
Adele enfrenta acusações de plágio feitas pelo compositor Toninho Geraes, autor da canção “Mulheres”, consagrada na voz de Martinho da Vila. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro determinou que “Million Years Ago”, música da cantora britânica, não pode ser reproduzida ou comercializada no Brasil ou no exterior sem a devida autorização de Geraes, sob pena de multa de R$ 50 mil. No entanto, a cantora ainda tem a possibilidade de recorrer da decisão.
A determinação prevê que todas as plataformas digitais retirem a música de seus catálogos imediatamente. Para a resolução ser validada, os serviços precisam ser notificados oficialmente, em um prazo que a decisão judicial não deixa claro.
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