O criador de conteúdo Ziggi Tyler publicou em seu perfil no TikTok uma série de vídeos denunciando a mídia social por racismo. No vídeo, Tyler escreveu na biografia do seu perfil frases como “sou um neonazista” e a plataforma considera uma frase normal, porém ao digitar “Black Lives Matters” ou “apoiando o sucesso e vozes negras” aparece uma sinalização informando que vai contra as diretrizes da rede.
Em resposta à denúncia de racismo do usuário, o porta voz do TikTok pediu desculpas pelo error significativo e alegou que o motivo do ocorrido era o algoritmo da rede social que bloqueava palavras de incitação ao ódio e discursos discriminatórios. “Para ser claro, vidas negras importam não viola nossa política e atualmente tem 27 milhões de visualizações em nossa plataforma”, concluiu o porta voz. Em maio de 2021, a mídia social também esteve envolvida em outro episódio de discriminação, quando um filtro sem consentimento do usuário, afinava os seus traços.
As palavras utilizadas pelo criador de conteúdo Ziggi Tyler foram: “A vida dos negros é importante”, “apoiando os negros”, “apoiando as vozes negras” e “apoiando o sucesso dos negros”. Essas eram censuradas e quando escrevia “eu sou um neo nazi” a plataforma reagia de forma natural, e ao digitar “Eu sou um homem negro”, a rede emite um alerta.
O TikTok não é a primeira rede social a ser acusada de racismo, o Instagram e o Twitter também já foram denunciados recentemente por dar mais alcance às publicações com fotos de pessoas brancas e, quando é uma pessoa negra, o número visualizações é reduzido. Além disso, se publicação abordar temática racial, a abrangência dela é menor. Personalidades brasileiras como a escritora Djamila Ribeiro já entrou com ação na justiça contra o Twitter.
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