O Programa CRIA RJ é uma plataforma de capacitação, aceleração de negócios em Economia Criativa e fruição artística que está iniciando suas atividades agora em outubro. Seu lançamento será na próxima quinta-feira (6), a partir das 16:30, no Centro Cultural Light.
Durante os próximos sete meses, vão acontecer cerca de 130 ações formativas, entre cursos, oficinas e consultorias com foco na população do complexo do Jacarezinho, da Muzema e do Cantagalo. Tudo gratuito.
O cronograma de abertura contará com a apresentação de da cantora Taty Aleixo, que é cria do Jacarezinho, disputa de Passinho com o grupo Connect Jobs e Ballet de Manguinhos. Para encerrar haverá um pocket show da Bateria do Jacarezinho na área externa do teatro.
Ao todo, vão ser oferecidos 72 cursos em áreas técnicas, 100 oficinas livres, 20 cursos de pautas afirmativas, 100 apresentações culturais, oito consultorias e 40 premiações (totalizando R$ 320 mil). O público estimado para as ações do projeto é de, aproximadamente, 20 mil jovens e adultos. Para mediar a troca de conhecimento nos cursos em áreas técnicas e também nas oficinas livres, vai ser aberta chamada pública para artistas-educadores “crias” das regiões atendidas pelo programa.
Negócios Criativos e sua potência como Ativos Econômicos
Para Paulo Feitosa, Mestre em Ciências da Cultura e CEO da Quitanda Soluções Criativas, uma das contribuições diretas do Programa CRIA RJ para o desenvolvimento econômico sustentável dessas comunidades atendidas passa pela oferta de estruturação dos negócios criativos existentes nesses territórios. “Os ativos econômicos em potencial dessas comunidades, claramente se identificam no campo da criatividade”, explica, “seja na gastronomia, nas artes, no entretenimento, mas estão, em sua maioria, no fluxo artístico e cultural”, avalia.
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Nesse sentido, Mardonio Barros, CEO da Quitanda Soluções Criativas, destaca que o impacto esperado pelo Programa CRIA RJ é o mesmo que o de políticas de crédito, microcrédito e aceleração de negócios. “A nossa proposta está fundamentada, nas melhores práticas nacionais e internacionais, como os programas de microcrédito orientado do Banco do Nordeste, que são inspiração de políticas inclusivas e apresentam caminhos metodológicos na busca por impactos que fortaleçam as economias desses territórios populares contribuindo para a geração de emprego, renda e oportunidades criativas e culturais acessíveis e inclusivas”, destaca o gestor.