Megaoperação no Complexo da Penha e do Alemão ocorreu no dia 28 de outubro.
Um mês após a operação mais letal da história do Rio de Janeiro, a Corregedoria da Polícia Militar prendeu cinco policiais militares do Batalhão de Choque, nesta sexta-feira (28), por crimes cometidos durante a megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão na Zona Norte da cidade.
As investigações estão sendo feitas pela 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) ao todo dez policiais militares do Batalhão de Polícia de Choque são alvos da ação que investiga práticas ilegais cometidas na megaoperação que deixou 122 mortos. Cinco mandados de prisão e dez mandados de busca e apreensão foram realizados nesta sexta-feira.
Segundo o G1 e a TV Globo, três dos policiais presos seriam: o subtenente Marcelo Luiz do Amaral e os sargentos Eduardo Oliveira Coutinho e Diogo da Silva Souza. Câmeras flagaram o momento que o sargento Diogo, após confronto, encontra um fuzil no chão e inicia a desmontagem da arma, depois o sargento coloca o fuzil dentro da mochila. Uma câmera corporal também grava o sargento Eduardo Coutinho mexendo em um veículo Fiat Toro no interior da comunidade.

O Notícia Preta pediu um posicionamento da Polícia Militar sobre a operação, mas até o fim dessa reportagem ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto.
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Relembre a megaoperação
A megaoperação realizada no dia 28 de outubro deixou 122 mortos entre eles 5 policiais, impactou ao menos 29 unidades escolares e 11 unidades de saúde nos arredores do Complexo do Alemão , Rio.
Um dia após a megaoperaçao realizada no Complexo da Penha e do Alemão, moradores encontraram cerca de 60 corpos, alguns deles com a cabeça decapitada.
A megaoperação é considera a mais letal da história do estado do Rio de Janeiro.









