Comemoração do 2 de Julho na Bahia: entenda o significado da data

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O dia 02 de julho é amplamente celebrado pelos baianos, considerado como o dia da Independência do Brasil na Bahia. Neste mesmo dia, em 1823, o chamado exército libertador entrava em Salvador, depois que o território baiano ficou de fato livre do domínio português, após diversas batalhas pela independência.

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A data é tão importante, que se tornou feriado estadual na Bahia, com cortejos que começaram a fazer parte da tradição no ano seguinte ao marco histórico. Os desfiles continuam a tomar as ruas do estado até os dias atuais, com a população celebrando a conquista, e que este ano tem como tema: “Dois de Julho: povo independente”.

Cortejo realizado em Salvado (BA) nesta terça-feira (02) /Foto: Gabriela Cabral – Arquivo Pessoal

Algumas figuras de extrema importância para a resistência baiana são celebrados nessa data também. Como por exemplo mMaria Quitéria, que foi a primeira mulher a integrar o Exército Brasileiro, e Maria Felipa, que foi uma mulher escravizada e que depois te liberta trabalhou como pescadora e marisqueira, e comandou dezenas de mulheres, indígenas e negros livres contra os portugueses.

As atuações de ambas aconteceram tanto nas batalhas que tomaram a cidade de Cachoeira, quanto na defesa da Ilha de Itaparica.

Diferente das comemorações realizadas pelo país no dia 07 de setembro, quando é comemorado nacionalmente o Dia da Independência do Brasil, a festa do dia 02 de julho realizada anualmente nas terras baianas, depois da alvorada com queima de fogos, cerimônias cívicas e o cortejo, os heróis da resistência são homenageados. Um ciclo que se repete ao longo do dia.

Além disso, apresentações artísticas também são realizadas e o desfile dos carros dos Caboclos também é acompanhado pela população.

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Bárbara Souza

Bárbara Souza

Carioca da gema, criada em uma cidade litorânea do interior do estado, retornou à capital para concluir a graduação. Formada em Jornalismo em 2021, possui experiência em jornalismo digital, escrita e redes sociais e dança nas horas vagas. Se empenha na construção de uma comunicação preta e antirracista.

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