Mulher é presa por racismo e homofobia após insultar funcionária em restaurante

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Camila Berta foi presa em flagrante neste domingo (18), após promover insultos racistas e homofóbicos contra uma funcionária de um restaurante na Zona Sul do Rio de Janeiro. A mulher chamou a trabalhadora de “macaquinha”, além disso, ela disse outras ofensas. 

Em um vídeo que circula nas mídias digitais, Camila aparece distribuindo ofensas contra uma funcionária negra. O crime aconteceu depois da mulher ter se incomodado com a presença da trabalhadora na área de convívio do restaurante. 

Camila Bert
Camila Berta durante a briga cometendo ofensas. Fonte: Vídeo das mídias sociais

De acordo com a vítima, em entrevista para o UOL, ela estava em pausa com uma colega quando Camila chegou e começou as ofensas. Além disso, houve ataques homofóbicos direcionados às trabalhadoras. 

“Eu estava em uma pausa do trabalho, jantando com uma colega, quando essa mulher começou a se irritar, porque estava com fome, e nós estávamos lá comendo. Ela ainda falou: ‘tinha que ser sapatão’. Foi homofóbica, mas não parou por, aí”, disse a vítima.  

Os clientes do restaurante gravaram a situação e foram combatentes contra a mulher. De modo que eles vaiaram e repreenderam a atitude dela. Após os ataques, a polícia compareceu no estabelecimento, Camila foi presa em flagrante pelo delito de injúria racial. No entanto, depois de ser encaminhado para delegacia ela pagou a fiança no valor de 2 mil reais e foi liberada em seguida. 

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O estabelecimento se manifestou, eles disseram que apoiam e se solidarizam com as colaboradoras. Segue na íntegra o comunicado: 

“O Mãe Joana é um espaço inclusivo e acolhedor onde todos são bem-vindos! Aqui não há distinção de raça, orientação sexual, gênero, time, religião, nacionalidade. As funcionárias da casa já levaram o assunto à Delegacia de Copacabana. A Direção do Mãe apoia, se solidariza com as colaboradoras e, ao lado delas, vai tomar todas as medidas cabíveis em busca de justiça, igualdade e respeito”, declarou o restaurante.

Racismo no Brasil

Por fim, o caso segue em investigação pela polícia do Rio de Janeiro. Se for condenada, o crime de injúria racial no Brasil prevê como pena a reclusão de 1 a 6 meses ou multa, portanto Camila Berta deve responder judicialmente pelo crime. 

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