Seleção recebeu uma série de punições da UEFA
A UEFA condenou a seleção búlgara a disputar a sua última partida pelas eliminatórias da Eurocopa, contra a República Checa, em Sofia, capital búlgara, no próximo dia 17 de novembro, com portões fechados.
A entidade também impôs uma multa de 85 mil Euros à Federação Búlgara, além de outra sanção automática de 50 mil Euros se houver reincidência nos próximos dois anos e colocar um banner nas arquibancadas com “não ao racismo” e a logo da UEFA.
A punição, ao ponto de vista de muitos, branda, foi bastante questionada. Nas redes sociais, pessoas criticaram o fato de gritos racistas e saudações nazistas terem recebido uma punição monetária.
Krasimir Balakov, técnico da seleção nacional da Bulgária, que pediu demissão na última semana, pediu desculpas ao time inglês por conta dos gestos racistas. “Eu condeno fortemente e rejeito o racismo como forma de conduta que é contraditória às relações humanas na modernidade. Este é um preconceito que vem do passado e precisa ser erradicado para sempre”, afirmou o treinador.
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Entenda o caso
No último dia 14, em jogo válido pelas eliminatórias da Eurocopa, entre Bulgária x Inglaterra, o time foi goleado de 6 a 0 pelos ingleses. Mas, isto não foi o que causou maior revolta. Ao som de cânticos racistas e saudações nazistas vindas de um pequeno grupo de torcedores da equipe da casa [Bulgária], direcionados aos atletas negros do time inglês, como Marcus Rashford, Raheem Sterling e Tyrone Mings, fizeram o jogo ser interrompido duas vezes.
Cumprindo o protocolo antirracismo da UEFA, durante a primeira paralisação, o locutor advertiu a torcida para que parassem com os abusos racistas, senão a partida poderia ser encerrada. Na segunda pausa, dezenas de torcedores que entoaram os cânticos saíram do estádio.
Prisões
A polícia local anunciou nesta última sexta-feira (25), que prendeu mais cinco torcedores envolvidos no episódio. Até então, 16 torcedores já foram identificados.
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