A taxa de desemprego no Brasil chegou a 5,4% no trimestre encerrado em outubro, atingindo o menor nível da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (28). O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado, que projetava 5,5%. Esse índice representa uma redução de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 0,7 ponto percentual se comparado ao mesmo período de 2024, quando a taxa era de 6,2%.
O número de pessoas desocupadas também diminuiu, atingindo 5,9 milhões, o menor patamar já registrado. A população ocupada no país totalizou 102,6 milhões, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior e apresentando um aumento de cerca de 926 mil pessoas em comparação ao ano passado.

Embora a informalidade no mercado de trabalho ainda seja alta, o número de empregados com carteira assinada alcançou 39,2 milhões, o maior valor da série histórica, com um crescimento de 2,4% em relação ao ano anterior. Por outro lado, o número de trabalhadores informais foi de 38,8 milhões, com uma taxa de informalidade de 37,8% da população ocupada.
O rendimento médio real habitual, por sua vez, atingiu R$ 3.528, o que representa um novo recorde. Em termos setoriais, o mercado de trabalho registrou crescimento em áreas como construção civil e serviços públicos essenciais, enquanto setores como “outros serviços” e trabalho doméstico tiveram queda.
Em resumo, o Brasil viu uma melhora significativa em seu mercado de trabalho, com diminuição do desemprego, aumento da ocupação e avanços nos rendimentos, embora desafios como a informalidade e a desigualdade de renda ainda persistam.
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