O que era para ser um pronunciamento do presidente da república sobre a saída de Sérgio Moro, que anunciou sua demissão do cargo máximo do Ministério da Justiça e Segurança Pública na manhã desta sexta-feira (24), se tornou um ataque desenfreado. E um dos alvos foi a memória de Marielle Franco. Jair Bolsonaro citou quatro vezes o nome da vereadora do PSOL-RJ, assassinada em março de 2018, e mostrou indignação com o tratamento que é dado ao caso.
“Será que é interferir na Polícia Federal quase que exigir e implorar a Sergio Moro (pra saber) quem mandou matar Jair Bolsonaro? A Polícia Federal de Sergio Moro mais se preocupou com Marielle do que com seu chefe supremo”, disparou, em pronunciamento no fim da tarde, fazendo alusão à tentativa de assassinato que teria sofrido durante a campanha eleitora.
Fora o ataque ao ministro, o presidente ainda ignorou, no entanto, o fato de que o caso dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes está sendo investigado pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, e não pela Polícia Federal.
Anielle Franco, irmã de Marielle, usou as redes sociais para rebater as palavras de Bolsonaro.
“Minha irmã não é palco pra você ficar jogando a sua cortina de fumaça. Assuma sua incompetência e falta de ética. Não se compare a ela! Marielle tinha e tem o que o senhor não tem: caráter e valores! Nos poupe”, escreveu.
Em seguida, Luyara Franco, filha de Marielle, também foi enfática.
“Que o senhor presidente lave a boca antes de falar da minha mãe!”, postou, indignada.
A pergunta que não quer calar? Como que um #asno desses, conseguiu ser aceito nas “agulhas negras”???? Aqui vai outra pergunta? Como que esse cara conseguiu passar permanecer e ainda ser promovido a capitão?? Gente, temos que tirar a trava da colonização das vistas?? Esses caras e mulheres como ele teem sido “adiantados” pelo?privilégio, eu presenciei isso tantas vezes… Totalmentes incapazes sendo “adiantados” por pessoas como eles e elas para que a negritude não ocupe esses lugares… mesmo que tenhamos…diploma…a competência…etc… E vencer a pressão dos desdobramentos do racismo…que forçam o fracasso sobre a negritude para fortalecer a narrativa. Por 500 anos vemos esses(as) “brancús” tendo a carreira e cargos altos facilitados e pior esquentam a cedeira para seus filhos, filhas, sobrinhos(as) etc… Séc.21, a negritude tem que assumir uma parcela de submissão nisso ai…temos que tirar a trava da colonizaçao…