Bolsonaro corta verbas voltadas para indígenas, quilombolas e pesquisas científicas

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Ao sancionar o Orçamento de 2022, que manteve o fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões, o presidente Jair Bolsonaro vetou recursos que haviam sido aprovados para as áreas de pesquisas científicas e para políticas públicas voltadas para indígenas e quilombolas.

Projetos para a consolidação de assentamentos rurais e pesquisas em universidades também foram afetados pelo corte assim como os voltados para reforma agrária e regularização fundiária e para políticas de igualdade e enfrentamento à violência contra as mulheres.

Bolsonaro ainda cortou R$ 11 milhões que iriam para pesquisa e desenvolvimento tecnológico em saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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BRASILIA, BRAZIL – OCTOBER 22: President of Brazil Jair Bolsonaro gestures during a last minute press conference at the Ministry of Economy on October 22, 2021 in Brasilia, Brazil. Four key members of Guede’s team had resigned on Thursday in disagreement with Bolsonaro’s intention to increase public spending cap to fund welfare plans a year before presidential elections. In the last week, markets and Brazilian currency sank on fears spending cap may be jeopardized. (Photo by Andressa Anholete/Getty Images)

Ao todo, os cortes de Bolsonaro chegaram a R$ 3,18 bilhões.

Na análise por ministérios, Trabalho e Educação sofreram os maiores cortes no Orçamento, segundo números divulgados nesta segunda-feira (24) pelo Ministério da Economia.

Veja os cortes nos demais ministérios:

  • Desenvolvimento Regional: R$ 458,7 milhões;
  • Cidadania: R$ 284,3 milhões;
  • Infraestrutura: R$ 177,8 milhões;
  • Agricultura: R$ 87,2 milhões;
  • Saúde: R$ 74,2 milhões;
  • Ciência, Tecnologia e Inovações: R$ 73 milhões;
  • Comunicações: R$ 63,5 milhões;
  • Defesa: R$ 62,1 milhões;
  • Justiça e Segurança Pública: R$ 54,8 milhões;
  • Meio Ambiente: R$ 35,1 milhões;
  • Turismo: R$ 35,1 milhões;
  • Mulher, Família e Direitos Humanos: R$ 16,5 milhões;
  • Minas e Energia: R$ 11,4 milhões;
  • Relações Exteriores: R$ 3,6 milhões;
  • Presidência da República: R$ 1,8 milhão
  • Banco Central: R$ 100 mil
  • Ministério da Economia: R$ 100 mil

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