Ao sancionar o Orçamento de 2022, que manteve o fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões, o presidente Jair Bolsonaro vetou recursos que haviam sido aprovados para as áreas de pesquisas científicas e para políticas públicas voltadas para indígenas e quilombolas.
Projetos para a consolidação de assentamentos rurais e pesquisas em universidades também foram afetados pelo corte assim como os voltados para reforma agrária e regularização fundiária e para políticas de igualdade e enfrentamento à violência contra as mulheres.
Bolsonaro ainda cortou R$ 11 milhões que iriam para pesquisa e desenvolvimento tecnológico em saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Ao todo, os cortes de Bolsonaro chegaram a R$ 3,18 bilhões.
Na análise por ministérios, Trabalho e Educação sofreram os maiores cortes no Orçamento, segundo números divulgados nesta segunda-feira (24) pelo Ministério da Economia.
Veja os cortes nos demais ministérios:
- Desenvolvimento Regional: R$ 458,7 milhões;
- Cidadania: R$ 284,3 milhões;
- Infraestrutura: R$ 177,8 milhões;
- Agricultura: R$ 87,2 milhões;
- Saúde: R$ 74,2 milhões;
- Ciência, Tecnologia e Inovações: R$ 73 milhões;
- Comunicações: R$ 63,5 milhões;
- Defesa: R$ 62,1 milhões;
- Justiça e Segurança Pública: R$ 54,8 milhões;
- Meio Ambiente: R$ 35,1 milhões;
- Turismo: R$ 35,1 milhões;
- Mulher, Família e Direitos Humanos: R$ 16,5 milhões;
- Minas e Energia: R$ 11,4 milhões;
- Relações Exteriores: R$ 3,6 milhões;
- Presidência da República: R$ 1,8 milhão
- Banco Central: R$ 100 mil
- Ministério da Economia: R$ 100 mil
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