Será realizado no próximo dia 10 de dezembro, em São Paulo, a primeira edição do BATEKOO Festival com o lema ‘A gente não quer ser assistido, a gente quer se assistir’. Grandes nomes da música brasileira já estão confirmados, entre eles as cantoras Ludmilla, Urias e Karol Conká.
Além delas, o Festival também anunciou Fat Family, ÀTTØØXXÁ, Kannalha, DJ Cleiton Rasta, Uana, , Zek Picoteiro, Mirands + Afrobapho e Afro B, a primeira atração internacional confirmada. Segundo a organização, o festival de música é proposto por e para comunidade negra, afro-diaspórica e LGBTQIAP+ do Brasil.
Com o dobro de duração das já famosas festas que acontecem em Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Santos, o festival nasce com o intuito de ressaltar desde nomes emergentes de diferentes cidades do Brasil, apresentar a um grande público uma série de artistas que ainda não estiveram presentes em lineups de grandes festivais. Além disso, visa também reunir os principais nomes em destaque na cena artística de ritmos pretos do país, o BATEKOO Festival promete revolucionar a cena de festivais brasileiros.
“O festival da BATEKOO foi pensado para ser uma experiência ancestral tendo como referência musicalidades periféricas, que não necessariamente estão nos topos das paradas, mas que não saem da boca e das rádios de pessoas negras ao redor do Brasil”, comenta Mauricio Sacramento, CEO/Founder e Diretor Criativo na BATEKOO.
“Nossa curadoria vai para um lugar totalmente diferente dos milhares de festivais que aconteceram esse ano no Brasil, pensando na nossa comunidade como um todo e contemplando as mais diversas particularidades do que é ser negro hoje. Resgatando história, identificação, afeto e ancestralidade”, completa.
O objetivo a longo prazo dos organizadores é que o festival se torne itinerante, que esteja presente em diferentes cidades, apesar das dificuldades de captação de recursos para algumas regiões do país. Além disso, um dos principais planos da BATEKOO é tornar o festival uma celebração de culturas afro-diaspóricas a nível global, principalmente por serem uma das primeiras plataformas negras que buscam exportar a música afro-brasileira para o mundo.
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“Esse é o nosso maior projeto nesses quase 10 anos de história, e vai ser o nosso principal produto para os próximos anos. A nossa expectativa é que essa seja a primeira de muitas edições, e que possamos continuar fomentando a produção cultural e artística negra no Brasil e fora”, finaliza Artur Santoro, CEO & Head de Projetos da BATEKOO.