Foi lançado pelo Governo moçambicano, na última segunda-feira (12), o projeto “Aceleração Digital de Moçambique”, que visa democratizar o acesso à internet para toda a população do país, especialmente aos que vivem em regiões rurais.
A política pública será financiada pelo Banco Mundial, com um investimento de U$200 milhões. “É indispensável contar com a liderança do Governo e com o apoio do setor privado”, afirmou Zayra Romo, representante do Órgão.
Estima-se que sejam necessários até seis anos para que ao menos metade da população moçambicana tenha acesso garantido ao recurso. Além disso, a aptidão para manusear os recursos providos pela internet é um fator de atenção para o projeto.
“Reconhecemos que, para além do acesso aos serviços de internet, é preciso que a população tenha letramento digital e consiga possuir algum equipamento eletrônico para acessar a internet”, pontuou Mateus Magala, ministro dos Transportes e Comunicações.
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Atualmente, o acesso à internet é garantido para apenas sete milhões de habitantes do país. O que significa que o recurso está sendo distribuído para somente 23% da população. E em toda a concentração rural do país, um total de dois milhões de pessoas não têm acesso a redes móveis de telefone.
A iniciativa, realizada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia em conjunto com o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano e da Secretaria de Estado do Ensino Técnico Profissional, teve início em Maputo, capital do país.
A ação faz parte do projeto de “transformação” que busca, através do desenvolvimento econômico e tecnológico de Moçambique, reerguer o país por meio de estratégias sustentáveis. Segundo o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara, “com a implementação destes projetos, o povo moçambicano usufruirá de melhores serviços digitais prestados de forma segura”.
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