O estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que um a cada 10 habitantes do estado baiano, na faixa etária de 15 anos ou mais, não iniciaram a educação básica, portanto não sabem ler nem escrever. Os dados são referentes ao Censo 2022 e foram divulgados nesta sexta-feira (17).
Acesse nosso Grupo de WhatsApp clicando aqui.
Em contrapartida, Salvador, a capital, é o município com a menor taxa de analfabetismo do estado, sendo também a quarta capital com o maior número de pessoas alfabetizadas. Segundo o IBGE, em todo o país, a taxa de alfabetização foi 93,0% em 2022, sendo a taxa de analfabetismo de 7,0%, a menor já registrado em 12 anos.

Estados com menores e maiores índices de analfabetização
A região Nordeste também permaneceu com o menor índice de alfabetização do Brasil. E a taxa de pessoas analfabetas é de 14,2%, sendo o dobro da média nacional.
Por outro lado, as regiões Sul e Sudeste são as que possuem taxas de alfabetização acima de 96%. Sendo assim, Santa Catarina, Distrito Federal e Rio Grande do Sul foram os estados com menor índice de pessoas que não sabem ler nem escrever. O primeiro possui apenas 2,7% de analfabetos, o segundo 2,8% e o terceiro 3,1%.
Já os estados que apresentaram as maiores taxas de analfabetismo foram Alagoas, com 17,7%, Piauí, com 17,2%, e Paraíba, com 16% de sua população sem educação básica.
Analfabetismo entre os indígenas
Segundo o IBGE, foram reconhecidos indígenas no Censo 2022 pessoas que se consideram ou se declararam pelo quesito “cor ou raça” e aquelas que residem em localidades indígenas.
De acordo com os dados, a taxa de analfabetismo entre eles foi de 15,1%. A menor queda deste índice foi na região Sudeste, passando de 10,5% para 8,3%, e no Sul, reduzindo de 15,7% para 10,6%.
Apesar dessa constatação, a pesquisa também aponta que houve diminuição na taxa de analfabetismo entre os indígenas. Essa baixa aconteceu, principalmente, entre pessoas de 35 a 44 anos.
Leia também: Taxa de analfabetismo de crianças negras é maior que de crianças brancas no Brasil, aponta Unicef