Ayó Festival chega à Zona Portuária do Rio celebrando as culturas afro e de terreiro

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Com o objetivo de celebrar a herança ancestral afro-brasileira, a Zona Portuária do Rio recebe o Ayó Festival, no próximo domingo (23),  das 12h às 21h. O encontro terá comidas típicas das religiões de matrizes africanas como omolokum e acarajé, além moda, artesanato e arte negra. 

A Pedra do Sal é um dos espaços da conhecida “Pequena África”, na Zona Portuária – Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio de Janeiro

Na ocasião também haverá rodas de conversa sobre intolerância religiosa, sagrado feminino africano e o significado do termo “aquilombamento”. Para Amanda Silva, idealizadora do projeto, o local escolhido para o festival representa a história e a ancestralidade do povo preto.

“Nós temos uma dívida histórica muito grande na Zona Portuária, conhecida como Pequena África, e não podemos deixar a luta e a história dos que vieram antes de nós morrer. É um compromisso que estamos firmando com a cultura brasileira, em especial nessa região”, afirma.

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Já Bruna Montenegro, produtora e gestora cultural do projeto,  ressalta a importância de eventos que resgatam e enaltecem a cultura negra. “Como educadora e atriz preta, acho importante trazer o diálogo e levantar questionamentos sobre nossos antepassados. Somos símbolo de resistência dos nossos ancestrais, precisamos estimular o debate e o diálogo sobre nossa cultura”.

O festival tem entrada gratuita e sugestão de ingresso solidário. Quem puder, deverá levar 1kg de alimento não perecível ou optar pelo ingresso “quantia solidária” disponível no Sympla. Toda arrecadação será destinada às ações sociais feitas pelo Ilê Asé Ya Omi Funfun, localizado no Morro da Providência.

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