Atendente de Niterói segue preso, mesmo com o MP pedindo soltura

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Amigos e parentes de Maurício fizeram manifestação. Foto: Karina Cruz

O atendente José Maurício Silva Almeida, de 30 anos, morador do Buraco do Boi, na Zona Norte de Niterói, foi preso no início deste mês acusado de tentativa de homicídio e tráfico de drogas. Ainda em cárcere, ele diz ter sido confundido com um criminoso ligado à maior facção criminosa do Rio de Janeiro.

Na última terça-feira (19), o Ministério Público pediu a revogação de sua prisão preventiva, mas a juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói negou e decidiu por sua permanência no presídio Ary Franco, em Água Santa. Ela entendeu que a defesa não apresentou nenhuma prova que sustentasse a liberação.

Ela afirma em sua decisão: “As condições pessoais favoráveis, tais como primariedade, bons antecedentes, ocupação lícita e residência fixa, não têm o condão de, por si sós, desconstituir a custódia antecipada, caso estejam presentes outros requisitos de ordem objetiva e subjetiva que autorizem a decretação da medida extrema”. A data da audiência de instrução a julgamento será realizada no dia 7 de dezembro deste ano.

A vítima ia visitar sua avó no dia 18 de agosto quando foi abordado por três homens que atiraram em sua direção. Ele não foi atingido e conseguiu acionar uma viatura do Batalhão de Niterói (12°BPM) que, em buscas na região, prendeu um dos suspeitos. Na Delegacia do Fonseca, outro bairro da cidade, a vítima afirma ter reconhecido José Maurício como um dos envolvidos, por isso foi expedido um mandado de prisão por tentativa de homicídio e tráfico de drogas por uma suposta ligação com o crime organizado da localidade.

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