O jornalista, roteirista e humorista Adalberto Neto recebeu uma notificação extra judicial após denunciar uma candidata branca que utilizou do sistema de cotas para fazer um concurso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, onde foi aprovada para o cargo de analista judiciário.
A jovem, que vai receber um salário de R$ 12.455,30 reais, teve sua autodeclaração de recusada, mas recorreu e conseguiu entrar pelo sistema de cotas.
Uma notificação extra judicial não é um processo, já que ela acontece fora do âmbito judicial. Notificar nada mais é que informar alguma coisa ou avisar outra parte sobre algo de maneira formal.
Em um vídeo publicado nas redes sociais do jornalista, Adalberto explica que o advogado se baseou na escala de Fitzpatrick para provar que sua cliente é parda, o que não faz muito sentido, uma vez que esta é uma escala de classificação dos fototipos cutâneos.
“Eu quero falar uma coisa para advogado dela que mandou uma notificação eu não vou apagar o vídeo. Sobre essa escala, você não pesquisou direito, mas eu pesquisei“, disse Adalberto que explicou que esta escala divide a pele em 6 fototipos cutâneos que variam de acordo com a quantidade de melanina, com a capacidade de bronzear (ganhar tonalidade dourada) e queimar (vermelhidão) quando se expõe ao sol. Não tendo nenhuma relação com ser negro ou não.
“Eu fiz um trabalho de pesquisar sobre a vida dela e encontrei que ela já era servidora do TJ do Distrito Federal, que entrou pelo concurso 2015 para uma vaga para técnica. Ela foi reprovada pela banca de heteroidentificação, mas acabou entrando. Mas independente disso é muita cara de pau. Em 2020 ela saiu da vagas técnicas para uma vaga comissionada na vara de execuções penais e medidas alternativas no distrito federal em dezembro do ano passado“, comentou Adalberto
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