Na última quarta-feira (23), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou à equipe de Minas e Energia do novo governo de transição sobre a possível alta na tarifa de energia para o próximo ano. Estima-se que o valor subirá, em média, 5,6%.
Os valores podem sofrer alteração correspondente a inflação, que é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e devem ser definidos mediante a iniciativas das distribuidoras de energia. Segundo a Agência, os reajustes serão medidos a partir de alguns fatores, como comercialização, geração, transmissão e distribuição da energia.
Não foi anunciado, porém, quais serão os percentuais cobrados em cima de cada tipo de consumidor, seja ele de baixa tensão (residencial, rural, iluminação pública e pequenas empresas) ou de alta tensão, que é o caso de indústrias.
Para 30 das 52 distribuidoras de energia elétrica do país, o aumento da tarifa no próximo ano não passará de 5%, afirmou a Aneel. E para as demais empresas, haverá um aumento de pelo menos 5%. A questão social também foi pautada pelos representantes, tal como a qualidade do serviço de energia, tarifa social, universalização do produto e a satisfação do usuário.
Após colocação de problemas na gestão do complexo de energia do país, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, informou que o Governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será incentivado a realizar um novo concurso público para a Agência.
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Estavam presentes os representantes pela pasta: o senador Jean Paulo Prestes (PT-RN), Fernando Ferro, ex-deputado federal e engenheiro especializado em Sistemas Elétricos de Potência, Giles Azevedo, ex-secretário executivo do Gabinete de Dilma Rousseff e Mauricio Tolmasquim, ex-ministro interino do Ministério de Minas e Energia do governo Lula.
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