Gabriela Loran sofre ataques transfóbicos em suas redes sociais

A atriz Gabriela Loran foi alvo de comentários transfóbicos durante uma campanha de conscientização, publicada na última terça-feira (14), em suas redes sociais. A publicidade tinha com tema #respeiteminhaidentidade, que visa uma ação popular, criada pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), para apoiar o questionamento da implementação do novo RG.

A nova carteira de identidade, possui os campos “sexo” e “nome de registro”. Essa mudança é considerada um grande retrocesso para a  comunidade trans/travesti. Na publicação, foram feitos comentários como. “Castrar-se pra ter o direito de entrar no banheiro feminino ninguém quer” Ou “Homem é homem, mulher é mulher, cada um no seu quadrado, um não tem a mesma força q o outro, mas querem se igualar a mulher, quanta imbecilidade”.

Gabriela Loran foi vítima de ataques transfóbicos nas redes sociais – Foto: Reprodução/Redes sociais

Alguns desses comentários transfóbicos também diziam que pessoas trans estariam ferindo os direitos, as conquistas e, as lutas das mulheres e que contrapõe uma realidade biológica. Um outro comentário questionou até a presença de mulheres trans/travesti nos esportes. “Bom mesmo é essa galera fantasiada entrando em esportes femininos. Grande conquista a de vocês”.

Gabriela Loran, separou alguns desses comentários e expôs em um novo post. Nele, ela diz que fazia tempo que não compartilhava os comentários criminosos que recebe, mas depois fazer a campanhas sobre o tema voltado para as pessoas trans/travestis, ela resolveu expor esses comentários.

E continua falando sobre como pessoas transfóbicas a atacam sem nem mesmo estarem seguindo ela em suas redes. ”Faço questão de expor esses comentários para que vocês vejam o quanto a sociedade tem ‘avançado’ e o quanto a ignorância reina!”, escreveu.

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Por fim ela alerta para o perigo de destilar o ódio na internet. “Esses comentários matam pessoas todos os dias! Precisamos medir nossa participação na internet e pesar nossos atos!  Queremos ouvi-los e abrir um diálogo saudável”. Conclui.