O lateral direito Daniel Alves segue preso na Espanha após ser acusado de agressão sexual por uma jovem, de 23 anos, em uma festa na boate Sutton. A defesa do jogador alega que a mulher praticou apenas sexo oral no atleta, porém segundo a apuração do jornal “El Periódico” havia traços de DNA do lateral reconhecidos pelas amostras intravaginais da vítima.
Os resultados dos exames foram divulgados pelo Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses. A jovem, após relatar o abuso, foi levada diretamente para o o Hospital Clínic, onde foi submetida a um exame pericial, que reconheceu amostras biológicas intravaginais. Além disso, também foi encontrado resto de sêmen na roupa íntima da mulher.
Em janeiro, Daniel Alves entregou voluntariamente uma amostra de seu DNA para a investigação. Este perfil genético foi comparado com as quatro amostras e, em todos os casos, o resultado coincidiu, segundo o jornal espanhol. O fato nega que a jovem tenha feito apenas sexo oral no jogador, o que sustenta sua acusação.
Na semana passada, a defesa de Alves entrou com um pedido para que o jogador respondesse em liberdade o inquérito e criticou a prisão determinada pela juíza do caso. Em resposta, a magistrada afirmou que havia “indícios suficientes” de que aconteceu um estupro, e não acolheu o pedido, afirmando que havia o risco de o atleta fugir do país.
Os exames feitos na jovem no mesmo dia da denúncia já haviam comprovado a penetração vaginal, além de encontrar marcas de mordidas, arranhões e hematomas no corpo da mulher. A defesa de Daniel Alves segue afirmando que a relação dos dois foi consensual.
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Depoimentos de testemunhas foram colhidos e todos eles são prejudiciais ao lateral, demitido do Pumas, do México, pós sua prisão. Aos 39 anos e nascido em Juazeiro, na Bahia, o jogador passou por alguns clubes na carreira, como o PSG, Barcelona e São Paulo.
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