Em seu discurso de vitória neste domingo (30), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou claro que ela sabe de onde veio sua vitória: dos mais pobres do Brasil. Em sua fala na noite deste domingo, Lula destacou diversas vezes a importância da união do povo brasileiro, de reestabelecer o diálogo e do combate às desigualdades.
“Não existem dois Brasis. Essa bandeira verde e amarela não pertence a ninguém, a não ser ao povo brasileiro. Não podemos aceitar que milhões de homens e mulheres nesse país não tenham o que comer. Não podemos aceitar como normal que famílias inteiras sejam obrigadas a dormir na rua, por isso vamos trazer de volta o minha casa minha vida e os programas de inclusão. Nosso compromisso mais urgente é acabar com a fome“, disse o presidente eleito.
Lula, que venceu 2º turno com 50,87% dos votos válidos contra 49,13% de Jair Bolsonaro (PL), falou ainda sobre a importância de combater o preconceito.
“É preciso ir além.Enfrentar sem trégua o racismo, o preconceito a discriminação para que brancos negros e indígenas tenham os mesmos direitos. Só assim construiremos um Brasil para todos“, afirmou Lula.
Lula também ampliou seu discurso para a política internacional e destacou o combato ao desmatamento da Floresta Amazônica.
“Retomar o crescimento econômico, retomar parceria com os EUA e a União Européia. Vamos revitalizar o Brasil. Queremos exportar também inteligência e conhecimento. Estamos prontos para nos engajar mais uma vez no combate a fome. Vamos lutar pelo desmatamento zero da Amazônia. O Brasil e o planeta precisam de uma Amazônia viva“, disse Lula.
Os indígenas também foram lembrados no discurso do futuro presidente.
“Vamos provar mais uma vez que é possível gerar riqueza em destruir o meio ambiente. Temos compromisso com os povos indígenas. Vamos trabalhar sem descanso por um Brasil onde o amor prevaleça sobre o ódio e a esperança seja maior do que o medo. Vamos juntos pelo Brasil olhando mais para aquilo que nos une do que para as nossas diferenças“, finalizou o presidente do Brasil a partir de 1º de janeiro de 2023.
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