Nesta sexta (09) completa 1 ano e 3 meses desde que a jovem Kathlen Romeu, grávida de 3 meses, foi baleada e morta em uma operação da Polícia Militar do Rio de Janeiro, no Complexo do Lins, na Zona Norte da capital, e os responsáveis ainda não foram julgados e punidos.
Na última quinta-feira (08) a família de Kathlen Romeu se encontrou com a Corregedoria do Ministério Público do Rio para pressionar o andamento do processo. Ao todo, são cinco policiais militares acusados de adulterar a cena do crime antes da chegada da perícia, e vão responder por falso testemunho e fraude processual. Dois deles são denunciados por atirarem na jovem.
Aos 24 anos, a designer de interiores havia saído da comunidade pois não se sentia segura, por conta da violência constante na região. No dia da operação, a jovem foi ao Complexo do Lins para visitar a avó. Amigos e parentes pedem justiça por Kathlen e seu filho, que nem chegou a nascer.
Em entrevista para o G1, o pai da jovem, Luciano Gonçalves, falou sobre a importância de continuar cobrando as autoridades. “Tudo que a gente mais almejava era nossa filha de volta. Mas já que ela não pode voltar, a gente está nessa luta para que as pessoas que fizeram isso não façam com a família de ninguém”, explicou.
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