O mês de Julho chegou ao fim, com um acréscimo de 0,96% na inflação, atingindo 8,99% nos últimos 12 meses. O novo percentual inflacionário é a maior variação para o mês de Julho desde o ano de 2002. O que mais impactou a inflação foi a conta de energia elétrica, que aumentou em 7,88%.
A inflação acumulada de 8,99% é a maior desde de o ano 2016, que tem ficado cada vez mais acima do teto da meta estabelecida pelo governo para inflação deste ano, que é de 5,25%.
Um estudo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apresenta os oito itens que tiveram alta no valor no mês de Julho, que são, Alimentação e bebidas (0,6%); Habitação (3,1%); Artigos de residência (0,78%); Vestuário (0,53%); Transportes (1,52%); Despesas pessoais (0,45%); Educação (0,18%) e Comunicação (0,12%). O único item que teve deflação no valor foi a saúde e cuidados pessoais (-0,65%).
A inflação do grupo ‘habitação’ foi influenciada pela crescente da energia elétrica (7,88%), respondendo sozinha por 0,35 ponto percentual da taxa do mês. A alta é explicada pela entrada da bandeira vermelha, que foi instaurada devido à crise hídrica, que tem exigido o acionamento das termo elétricas, que torna a energia mais cara.
O mesmo ocorre no grupo da ‘alimentação’ em que o tomate teve 18,65% de alta no preço, e pelas carnes acumularam alta de 34,28% nos últimos 12 meses.
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