Ravi foi o nome masculino mais registrado no Brasil em 2025, ultrapassando Miguel, que havia liderado o ranking nacional entre 2020 e 2023. Entre os nomes femininos, Helena manteve a primeira colocação pelo segundo ano consecutivo. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (22) pelo Portal da Transparência do Registro Civil e reúnem informações de cartórios de todo o país.
A base é organizada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), responsável por consolidar os registros de nascimento realizados no território nacional. Ao todo, Helena contabilizou 28.271 registros, enquanto Ravi somou 21.982. Miguel ficou logo atrás, com 21.654 registros.

O ranking geral de 2025 aponta ainda a presença expressiva de nomes como Maitê (20.677), Cecília (20.378), Heitor (17.751), Arthur (17.514), Maria Cecília (16.889), Theo (16.766) e Aurora (16.506). A lista evidencia a preferência por nomes curtos, sonoros e com grafias consideradas simples, tendência que vem se consolidando nos últimos anos.
Segundo a Arpen-Brasil, a manutenção de Helena no topo interrompe uma longa sequência de liderança masculina no ranking nacional. Antes de 2024, o último nome feminino a ocupar a primeira posição havia sido Maria Eduarda, em 2016. A mudança indica maior equilíbrio entre escolhas femininas e masculinas no conjunto geral de registros.
Entre os nomes femininos mais registrados em 2025, além de Helena, destacam-se Maitê, Cecília, Maria Cecília, Aurora, Alice, Laura, Antonella, Ísis e Heloísa. Já no grupo masculino, Ravi aparece à frente de Miguel, seguido por Heitor, Arthur, Theo, Gael, Bernardo, Davi, Noah e Samuel.
Especialistas em registro civil observam que as escolhas de nomes refletem transformações sociais e culturais, influenciadas por diversidade religiosa, referências internacionais, produções audiovisuais e maior valorização da identidade individual. Nomes como Ravi, de origem sânscrita, exemplificam a ampliação do repertório cultural presente nas famílias brasileiras.
Os dados do Registro Civil são atualizados continuamente e permitem acompanhar tendências demográficas, além de contribuir para políticas públicas e estudos sobre identidade, diversidade e dinâmica populacional no Brasil.










