Brasileiros projetam gasto médio de R$ 338 na ceia de Natal, segundo CNDL

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Itens como batata, azeite e arroz lideram alta nos preços, encarecendo o jantar natalino; antecipação e promoções podem aliviar os custos - Foto: Pexel

De acordo com a Câmara Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), a ceia de Natal deste ano deve pesar menos no bolso individual, mas não deixar de movimentar o comércio. A entidade identificou que os brasileiros pretendem gastar, em média, R$ 338 com os preparativos da confraternização, valor estimado a partir de entrevistas realizadas em todas as capitais do país. O levantamento mostra que a celebração segue amplamente mantida, já que 98% dos entrevistados afirmaram que vão comemorar a data.

O estudo indica, no entanto, uma reorganização na forma como as famílias lidam com os custos da festa. Em vez de concentrar as despesas em uma única pessoa, cresce a prática de dividir os gastos. Segundo a pesquisa, 31% dos participantes disseram que cada convidado deve levar um prato para a ceia, enquanto 28% pretendem repartir o valor total entre os presentes. Apenas 13% afirmaram que vão assumir sozinhos todas as despesas da comemoração.

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A ceia de Natal deste ano deve pesar menos no bolso individual, mas não deixar de movimentar o comércio – Foto: Pexels.

O impacto do Natal não se limita aos alimentos consumidos na noite da celebração. O levantamento da CNDL aponta que o período também deve impulsionar as vendas de vestuário e acessórios. Seis em cada dez brasileiros ouvidos disseram que pretendem comprar alguma peça nova para usar na véspera de Natal. O gasto médio previsto com esse tipo de compra é de R$ 324, o que amplia o alcance econômico da data para além do setor alimentício.

Outro aspecto destacado pela entidade aparece na pesquisa “Intenção de Compras para o Natal 2025”, também conduzida pela CNDL. O estudo sugere uma mudança gradual no comportamento do consumidor, com maior valorização de experiências em detrimento de bens materiais. Viagens de curta duração, jantares especiais e ingressos para eventos surgem como alternativas aos presentes tradicionais. De acordo com os dados, 43% dos consumidores pretendem optar por esse tipo de escolha neste Natal.

Para o comércio, esse cenário representa uma transformação relevante. Embora a procura por produtos físicos possa diminuir em alguns segmentos, a tendência abre espaço para novos modelos de negócio, especialmente nos setores de serviços, lazer e experiências. A leitura dos lojistas é que compreender essas mudanças será fundamental para manter a competitividade em um dos períodos mais importantes do calendário de vendas.

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Thayan Mina

Thayan Mina

Thayan Mina, graduando em jornalismo pela UERJ, é músico e sambista.

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