Irmã de brasileira desaparecida na Indonésia diz que vídeo do resgate é falso

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irmã de Juliana Marins, desaparecida na Indonésia, afirma que vídeo divulgado como resgate da brasileira foi forjado e que só imagens reais são do drone de turistas. - Foto: Reprodução Redes Sociais

A irmã de Juliana Marins, a publicitária brasileira de 26 anos que desapareceu após uma queda em uma trilha no Monte Rinjani, Ilha de Lombok (Indonésia), classificou como “forjado” o vídeo divulgado recentemente, supostamente mostrando o momento em que uma equipe de resgate chegaria até ela.

Em publicação no perfil oficial da família no Instagram (@resgatejulianamarins), Mariana Marins reforçou: “no vídeo não tem a Juliana, só algumas cordas e a equipe de resgate, e ainda cortam a imagem”. Ela acusa que as imagens teriam sido enviadas pelas autoridades indonésias para tentar corroborar o resgate, mas não retratam sua irmã.

Todas as informações que estamos recebendo do governo da Indonésia são falsas. Tirando as imagens que têm a Juliana aparecendo, todas as outras imagens estão sendo forjadas, inclusive o resgate chegando próximo para entregar água. Esse vídeo também é falso.”

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Irmã de Juliana Marins, desaparecida na Indonésia, afirma que vídeo divulgado como resgate da brasileira foi forjado e que só imagens reais são do drone de turistas. – Foto: Reprodução Redes Sociais

Segundo Mariana, o único registro que pode ser considerado real é o feito por turistas, mediante drone, no sábado (21), que mostrou Juliana caída na trilha, mas o reencontro com a equipe até hoje não ocorreu, de acordo com ela.

Apesar das diversas versões que circulam, nenhuma nota oficial específica do governo da Indonésia, como Basarnas (Agência Nacional de Busca e Resgate) ou do Ministério do Turismo e Meio Ambiente local, foi divulgada em relação à autenticidade desse vídeo. A imprensa indonésia não publicou posicionamentos contraditórios até o momento, tratando apenas das dificuldades no acesso à região e do uso de drones.

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A família alerta para o risco de boatos que atrapalham a operação de resgate, fragmentam informações e alimentam falsas esperanças. A principal preocupação é que o tempo é crucial, e atualmente as equipes aguardam condições melhores para reiniciar buscas por terra e, se possível, com helicópteros.

Não há também registros oficiais sobre a entrega de suprimentos como água, comida ou agasalho — algo que, segundo Mariana, não aconteceu.

A embaixada do Brasil em Jacarta e o Itamaraty seguem acompanhando o caso, prometendo apoio total à família, enquanto esperam novas informações do lado indonésio.

O Notícia Preta mantém-se atento a cada atualização e divulgará novas informações assim que forem confirmadas por fontes oficiais ou pela família.

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