O rapper brasileiro, Rodrigo Freitas, conhecido como Major RD, divulgou em suas redes sociais um vídeo de uma abordagem policial que denunciou como preconceituosa, que ocorreu na madrugada desta terça-feira (18), no Rio de Janeiro. O artista, que estava com um amigo, gravou o ocorrido e publicou o momento que o policial faz comentários sobre o artista.
“Só porque fica cantando essas porra fica cheio de marra achando que é alguma coisa, achando que é bandido, vocês são bandidos? A marra é de bandido”, afirmou o agente. Após o cantor questionar o oficial a origem da afirmação, o policial respondeu: “A tua cara, teu jeito, vocês têm esse jeitinho de bandido aí, achando que vocês são foda”.
Após as ofensas, Major seguiu questionando a autoridade. “A minha cara é de bandido? O que é jeito de bandido pro senhor? é ser preto e andar com carrão?”. Segundo o policial, ele não tinha nada contra pretos, pois se tivesse, não teria casado com uma mulher preta. “Não é porque tu é preto não, é que vocês gostam de ficar com essa ‘marrinha’ de bandidinho, achando que vocês são alguma coisa, vocês não são porra nenhuma”, acrescentou.
O agente ainda conclui: “Se vocês fossem bandido mesmo, vocês iam subir lá em cima e dar uma de bandido, agora vocês ficam cantando essas merdas e achando que é bandido, vocês não são porra nenhuma, bando de bundão”. O rapper e seu amigo tentaram dialogar com o oficial, porém o mesmo continuou fazendo afirmações ofensivas e discriminatórias contra os rapazes. Em seu instagram, Major RD se posicionou diante da situação: “Mesmo depois de ter grana e fama, o discurso deles ainda é o mesmo, é isso que playboy não entende”.
Logo em seguida, nso stories, onde compartilhou o vídeo, o artista questionou o tratamento do policial. “Mesmo depois de ter grana e Fama o discurso deles ainda é o mesmo. É isso que o play boy não entende“, escreveu.
O Notícia Preta entrou em contato com a Polícia Militar pedindo posicionamento da corporação sobre o caso, que informou em nota enviada pela Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Polícia Militar, que vai analisar as imagens. A Polícia Militar também afirmou que “o comando da SEPM não compactua com nenhum desvio de conduta ou demonstrações de preconceito por parte de policiais militares, punindo os envolvidos quando constatados os fatos“.
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