Trabalhar remotamente é tão importante para muitos profissionais que 45% deles aceitariam uma redução salarial para ter essa flexibilidade. Apenas 16% priorizam um bom salário em detrimento da liberdade de escolher onde trabalhar, indicando uma mudança clara nas prioridades do mercado.
Esses números fazem parte de uma pesquisa conduzida pela Deel, empresa global de Recursos Humanos, que ouviu mais de 57 mil pessoas em todo o mundo. O levantamento analisou tendências como hábitos digitais, gestão de trabalho e mudanças nas carreiras.
Quando o assunto é férias, 48% dos participantes consideram ideal tirar entre três e quatro semanas de descanso por ano. No entanto, para 42%, o ideal seria mais de cinco ou seis semanas, evidenciando o desejo de maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
A preferência por modelos de trabalho flexíveis também foi unânime entre os entrevistados: 73% acreditam que todas as empresas deveriam oferecer essa opção.
LEIA TAMBÉM: 40% dos brasileiros identificam trabalho como principal fonte de estresse, aponta pesquisa
Mudança constante de emprego
Outro dado que chama atenção é a percepção sobre o tempo ideal em um emprego. Para 66% dos participantes, permanecer entre três e cinco anos na mesma empresa é o suficiente. A ideia de construir uma carreira de décadas em uma única organização está se tornando cada vez mais rara, especialmente entre as novas gerações.
A pesquisa destaca como o trabalho remoto e a flexibilidade não são apenas tendências passageiras, mas elementos fundamentais para atrair e reter talentos no mercado atual.