Ministra Anielle Franco participa da abertura da reunião ministerial do GT de Empoderamento de Mulheres do G20

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Grupo defende maior inclusão de mulheres plurais em processos decisórios e a necessidade de assegurar representatividade e transversalidade concretas na elaboração de políticas públicas

Fonte: Ministério da Igualdade Racial

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, participou, na manhã desta sexta-feira (11), da abertura do GT de Empoderamento de Mulheres do G20. A reunião aconteceu na casa do G20, que fica no Serpro, em Brasília, e contou com a presença de outras autoridades brasileiras e de membros do G20, bem como de organizações internacionais convidadas.  

Além da ministra da Igualdade Racial, compuseram na mesa de abertura a ministra das Mulheres e coordenadora do GT de empoderamento, Cida Gonçalves; a primeira-dama, Janja Lula da Silva; a ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo; a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; e o sherpa do Brasil no G20 e secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores, Maurício Lyrio.  

“Ontem estive em reuniões em que discutimos a importância da representatividade feminina e de como podemos lutar para que a violência política não mais assole a entrada e a permanência de mulheres nesses espaços”, pontuou a ministra Anielle Franco, referindo-se aos encontros com a Comissaria Europeia e a ministra da Igualdade da Espanha.

“Gostaria de reiterar a importância de termos cada vez mais ações afirmativas em todos os âmbitos porque hoje, pensar a igualdade de gênero, é pensar a igualdade racial também nos espaços de protagonismo”, acrescentou.  

Em consonância com a fala da ministra da Igualdade Racial e com os debates prévios do GT, a primeira-dama trouxe a importância da representatividade política. “Não há nada nem ninguém que possa nos desunir. […] Violência política ainda é uma realidade e para enfrentar isso precisamos falar e conversar muito para que mais mulheres possam estar nos espaços de decisão e poder”, declarou.  

A ministra Cida Gonçalves frisou que é preciso transformar as palavras em ações concretas “levando para nossas políticas nacionais o que for discutido aqui. Buscamos compromissos concretos que coloquem as mulheres no coração do crescimento econômico dos nossos países. Igualdade de gênero não é negociável para essa presidência”, defendeu.  

Grupo defende maior inclusão de mulheres plurais em processos decisórios e a necessidade de assegurar representatividade e transversalidade concretas na elaboração de políticas públicas – Foto: Flickr G20.

Em sua fala, a ministra Macaé Evaristo destacou dados sobre as eleições municipais para ilustrar a necessidade de políticas que valorizem a presença da participação feminina nos espaços decisórios. Já a ministra Marina Silva falou sobre o significado da presidência brasileira para o tema, fazendo ainda um apelo para que mulheres possam ser protagonistas na luta contra a emergência climática e no combate à desigualdade, duas das prioridades brasileiras no G20.   

Partindo de uma perspectiva feminista, a ministra Esther Dweck afirmou que é preciso transversalizar a presença das mulheres a partir de um olhar que busque a igualdade de gênero. Enquanto isso, a ministra Luciana Santos colocou a reflexão sobre os espaços tradicionalmente ocupados pelas mulheres, que muitas vezes acabam sendo incentivadas a seguir carreiras de cuidado.   

O embaixador Maurício Lyrio se somou às reflexões prévias explicando que a presidência brasileira do G20 busca desenvolver programas que promovam a autonomia financeira das mulheres, em busca de uma autonomia plena.  

GT de Empoderamento de Mulheres – O grupo foi criado durante a presidência da Índia, em 2023, e se reúne pela primeira vez sob a presidência do Brasil em 2024. Ele tem como propósito apoiar os países a abordarem a desigualdade de gênero e impulsionar o empoderamento das mulheres em suas diferentes dimensões. 

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