Fazendeiros comandam maioria das prefeituras que não aderiram programa federal de desmatamento

photorealistic-scene-pig-farm-with-animals-scaled.jpg

Apenas 22 municípios ficaram de fora do programa que incentiva alternativas de redução de desmatamento na Amazônia, um dado curioso é que nestes municípios 14 prefeitos são fazendeiros, sendo 8 criadores de gado. A maioria dessas cidades se concentram no Mato Grosso, mas Pará, Amazonas, Roraima e Rondônia. Os dados foram retirados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2020.

Esse levantamento foi feito e noticiado em primeira mão pelo portal de notícias Brasil de Fato, Pelo menos 70 municípios juntos são responsáveis por pelo menos 80% do desmatamento na Amazônia, o programa União com Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais na Amazônia, lançado pelo Ministério da Mudança do Meio Ambiente há 20 anos, é oferecido um total de R$ 730 milhões de reais, destinados a promover o desenvolvimento sustentável e combater desmatamentos e incêndios florestais. A proposta foi enviada para os municípios para análise.

Acesse nosso Grupo de WhatsApp clicando aqui.

Em contato com 22 localidades que não fizeram a adesão ao programa. Segundo apuração do Brasil de Fato, as gestões não apresentam críticas ou resistência ao programa, mas usam a equipe técnica como limitante para recusarem a proposta de adesão. Além de que, apenas 3 unidades municipais responderam as perguntas que foram enviadas à elas.

A maior parte dos desmatamentos desses últimos 38 anos, viraram pastagens / Foto Freepik

Enquanto R$ 730 milhões são destinados aos municípios que já aderiram ao programa, R$ 500 milhões são ofertados como valor inicial para investimento em equipamentos e serviços que estruturam escritórios de governança para cooperação dos governos federais, municipais e monitoramento do desmatamento. Quando municípios apresentam resultados favoráveis ao meio ambiente, o remanescente é repassado.

Leia também: Testemunhas de acusação da morte do adolescente Thiago Flausino serão ouvidas na justiça

Deixe uma resposta

scroll to top