Candidato ao congresso dos EUA diz que Beyoncé finge ser afro-americana

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O homem afirma que Beyoncé é italiana e seu nome verdadeiro seria Ann Marie Lastrassi

Beyoncé ainda não se manifestou sobre a acusação. Foto: Reprodução/Instagram

A disputa política nos Estados Unidos da América sempre é repleta de polêmicas, acusações e políticos que usam as suas redes sociais sem os devidos cuidados. No entanto, a atitude de um candidato ao congresso pelo estado da Flórida, KW Miller, no último sábado (4), vem gerando piadas e muitos risos entre os negros dos EUA. O homem acusou a cantora Beyoncé de não ser afro-americana e satanista.

Mensagem publicada na conta do político. Foto: Reprodução

Em outra mensagem, ainda em seu Twitter verificado o candidato diz: “Vocês todos sabem que a música de Beyoncé, “Formation”, foi uma mensagem secreta e codificada para os globalistas que eu certamente espero? A música claramente admitiu que ela era demoníaca e que adorava nas igrejas satanistas localizadas no Alabama e na Louisiana. Ela mantém símbolos satanistas em sua bolsa”.

Após as mensagens, internautas acusaram KW Miller de racismo. Um usuário disse que “pessoas brancas vão acreditar em qualquer coisa, menos na existência de racismo”.

A música que o democrata religioso afirma como sendo satânica, Formation, é uma denúncia a violência policial e racismo estrutural. Beyoncé em um trecho exalta sua identidade, negritude e heranças.

“Eu gosto do cabelo da pequena herdeira, com o cabelo de bebê e afro.
Eu gosto do meu nariz de negro com as narinas do Jackson Five.
Ganhei todo esse dinheiro mas eles nunca vão tirar minha terra de mim
Eu tenho molho de pimenta na minha bolsa”, diz a letra de Formation. Até o momento, a cantora não se pronunciou pela afirmação do político.

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