Após uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, na tarde desta terça-feira (30) o professor Carlos Alberto Decotelli decidiu deixar o cargo de ministro da Educação e pediu demissão.
Decotelli ficou cinco dias como ministro da Educação, o terceiro de Bolsonaro em 1 ano e meio de governo. Após a revelação de fraude em seu currículo e acusação de plágio em sua dissertação de mestrado, a pressão em cima do professor tornou praticamente insustentável sua permanência no cargo.
Na segunda-feira, o ex-ministro afirmou que, apesar das denúncias, permaneceria no cargo. A situação de Decotelli se complicou ainda mais após a Fundação Getúlio Vargas (FGV) publicar uma nota negando que ele tenha sido professor das escolas da instituição. Segundo a fundação, ele atuou como professor colaborador “apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos”.
O secretário-executivo do MEC, Antonio Vogel, também foi à sede do Executivo, mas negou que estivesse indo falar com o presidente. O governo não anunciou ainda o subsituto de Decotelli e analisa vários nomes.