O Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, lembrado nesta quarta-feira (12), destaca a situação de crianças e adolescentes pelo Brasil, que vivenciam essa situação. Só no último ano, o Ministério do Trabalho afastou, 2.564 menores de idade, de situações de exploração do trabalho infantil.
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Desses, 1.923 são meninos e 641 meninas. De acordo com o coordenador de Infância e Juventude da Defensoria Pública do Rio, Rodrigo Azambuja, a melhor forma de abordar esse tema é “não romantizar o trabalho para criança, e entender que criança se desenvolve e tem seus direitos garantidos brincando“.
Segundo ele, a brincadeira é a chave. “É brincando que ela estimula determinada parte do cérebro, brincando que ela vai conseguir ter autocontrole“. O defensor também explica como geralmente situações de trabalho infantil acontecem.
“As causas do trabalho infantil estão normalmente relacionadas à pobreza, à necessidade de geração de renda da criança e de sua família, normalmente para a obtenção de alimentos. Então, premidos por essa necessidade de sobrevivência, as crianças acabam sendo empurradas para o exercício do trabalho infantil“.
De acordo com a ONU, 160 milhões de crianças estão envolvidas com trabalho infantil em todo o mundo. O total corresponde a um em cada 10 menores em todo o planeta. Por isso o defensor público afirma que além de não romantizar, é necessário ter “políticas públicas efetivas para combater a pobreza, a pobreza extrema, que anda lado a lado com o trabalho infantil“.
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