Cerca de 18 Universidades Federais aderiram à greve nesta segunda-feira (15)

IMG_2246.jpg

Os professores das Universidades Federais reivindicam um reajuste salarial de 22%, para ser pago em três parcelas iguais de 7,06%, em que a primeira parte deve ser paga em 2024, e as outras em 2025 e 2026. Os docentes também solicitam a recomposição salarial, compatibilidade dos auxílios e benefícios com os servidores do legislativo e judiciário, além da anulação de normas criadas durante os governos anteriores referente à carreira dos educadores.

Aproximadamente 18 Universidades já aderiram à greve nesta segunda-feira (15), e por volta de 41 Instituições de ensino superior ligadas ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) já estão se manifestando para aderir à paralisação nacional.

18 Universidades Federais aderiram à greve nesta segunda-feira (15) – Foto: José Cruz/Agência Brasil

Vale ressaltar que outros três Institutos ligados ao mencionado sindicato, já haviam paralisado suas ações administrativas na semana passada.

Sindicato Nacional dos docentes das Instituições de Ensino Superior

O Sindicato destacou por meio de uma nota pública que “o governo tentou restringir o movimento de greve ao declarar que, durante o processo de negociação, qualquer interrupção (parcial ou total) de serviços públicos resultaria na suspensão das negociações em curso com a categoria específica”, informou a nota.

Nota do Ministério da Educação 

Também por meio de uma nota, o Ministério da Educação informou que está “envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação e que promoveu reajuste de 9% para todos os servidores no ano passado”. No entanto, a proposta dessa correção salarial seria feita apenas em 2025 e 2026, com reajuste de somente 4,5% em cada ano. A sugestão foi negada pelos professores.

Momento atual da paralisação

Conforme o Sindicato Nacional, 18 Unidades de Ensino já aderiram à greve. Por outro lado, cerca de cinco já manifestaram indicativos de paralisação e oito já se encontram em estado de greve.

Instituições em greve  Nesta segunda:

  • Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG);
  • Instituto Federal do Piauí (IFPI);
  • Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB);
  • Universidade Federal de Brasília (UnB);
  • Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF);
  • Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP);
  • Universidade Federal de Pelotas (UFPel);
  • Universidade Federal de Viçosa (UFV);
  • Universidade Federal do Cariri (UFCA);
  • Universidade Federal do Ceará (UFC);
  • Universidade Federal do Espírito Santo (UFES);
  • Universidade Federal do Maranhão (UFMA);
  • Universidade Federal do Pará (UFPA);
  • Universidade Federal do Paraná (UFPR);
  • Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB);
  • Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa);
  • Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR);
  • Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

Instituições com indicativos de greve após o dia 15 de abril

  • Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ);
  • Instituto federal do Rio Grande do Sul (IFRS) – campi Alvorada, Canoas, Osório, Porto Alegre, Restinga, Rolante e Viamão;
  • Universidade Federal de Sergipe (UFS);
  • Universidade Federal de Uberlândia (UFU); 
  • Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA);

Com indícios de greve aprovada, sem data de deflagração

  • Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI);
  • Universidade Federal da Paraíba (UFPB);
  • Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);
  • Universidade Federal do Piauí (UFPI);
  • Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB);
  • Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE);
  • Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

Em estado de greve

  • Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD);
  • Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ);
  • Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO);
  • Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ);
  • Universidade Federal de Santa Maria (UFSM);
  • Universidade Federal do Pampa (Unipampa);
  • Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA);
  • Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Leia também: Servidores federais de educação iniciam greve na próxima quarta-feira (03)

Aline Rocha

Aline Rocha

Aline Rocha é Graduada em Licenciatura em Linguagens e Códigos- Língua Portuguesa, pela Universidade Federal do Maranhão. Pós-Graduada em Linguagens, Suas Tecnologias e o Mundo do Trabalho pela Universidade Federal do Piauí. É integrante do grupo de pesquisas: GEPEFop LAPESB- Laboratório de pesquisa Pierre Bourdieu: Análise sobre a prática pedagógica.Atuou como bolsista no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), na qual ministrou aulas de Língua Portuguesa nas turmas do 6º ano e 9º ano, tanto na modalidade regular como na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Entre 2018 a 2020. Atuou como bolsista Capes no Programa Residência Pedagógica, em que ministrou aulas de Língua Portuguesa nas turmas do 9º ano, 1º ano e 3º ano do Ensino Médio, entre 2020 a 2022. Atuou como monitora voluntária na disciplina de Linguística Textual, na turma 2018, do curso de Linguagens e Códigos-Língua portuguesa, na Universidade Federal do Maranhão. Atualmente é Professora da Educação Básica e pesquisadora Antirracista.

Deixe uma resposta

scroll to top