Uma escola fica em Minas Gerais, e a outra no Ceará. O prêmio será entregue em novembro
Duas escolas públicas brasileiras estão na final do prêmio ‘World’s Best School Prizes’ (Melhores Escolas do Mundo), por conduzirem projetos especiais em prol dos alunos e da comunidade. Uma delas é a Escola Municipal Professor Edson Pisani, de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e a outra é a Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Joaquim Bastos Gonçalves, de Carnaubal, no Ceará.
A premiação conta com cinco categorias, e em cada uma delas concorrem três escolas na final. São elas: ação ambiental; inovação; superação de adversidades; colaboração comunitário e apoiando vias saudáveis. O ensino brasileiro concorre com países como a Irlanda do Norte, Reino Unido, Estados Unidos e África do Sul. O vencedor de cada categoria recebe 50 mil dólares, cerca de R$ 243 mil.
A escola de Carnaubal (CE), realiza o projeto ‘Adote um Aluno’, aumentando a conscientização sobre a importância da saúde mental. Os alunos com mais vulnerabilidade recebem um apoio de psicólogo profissional. Com essa rede de apoio, 6% dos estudantes foram diagnosticados com problemas emocionas graves, e automutilação. Ela concorre na categoria ‘Apoiando Vidas Saudáveis’.
Já a escola de Belo Horizonte (MG), realiza projetos que tem o objetivo de melhorar a comunidade do Aglomerado da Serra, como a redução de lixo com a ação “+ Favela – Lixo”, e a retirada de carros abandonados de vias públicas. Ela concorre na categoria “Colaboração com a Comunidade”.
Os vencedores das categorias serão anunciados em novembro, após serem avaliados e escolhidos por uma academia de juízes especializados. A premiação é organizada por uma plataforma global que reúne mais de 200 mil professores de 108 países, criado pela T4 Education e apoiado pela Fundação Lemann.
O objetivo do concurso é transmitir e reconhecer as melhores condutas no ambiente educacional, e a premiação identifica nas escolas, as práticas inovadoras e transformadoras que tiveram um impacto real na vida de alunos e da comunidade.
A proposta é incentivar e democratizar a experiência escolar, oferecendo às instituições a oportunidade de divulgar e comemorar novas ações que contribuam para a aprendizagem e o desenvolvimento social.
Leia também: Contadores de Histórias levam contos perdidos da cultura popular para praças e escolas