Nesta quinta-feira (24) foi divulgado que os quatro policiais militares envolvidos no assassinato de Thiago Menezes Flausino, de 13 anos, foram indiciados por por fraude processual após 17 dias de investigação. O jovem foi morto na madrugada do dia 07 de agosto na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Além disso, a Corregedoria da Polícia Militar pediu a prisão preventiva dos PMs.
O inquérito também aponta que os cabos Diego Pereira Leal; Aslan Wagner Ribeiro de Faria; Silvio Gomes dos Santos; e Roni Cordeiro de Lima, do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Rio, também são investigados por omissão de socorro e abuso de autoridade, para interferir na investigação. O Ministério Público (MP) já tem acesso ao documento.
Segundo a corregedoria, a solicitação de prisão preventiva é necessária para impedir que os cabos tivessem a chance de interferir na apuração do caso, apagando possíveis evidências do crime e pressionando testemunhas.
O inquérito que solicita a prisão, afirma que os agentes envolvidos decidiram “por livre e espontânea vontade” omitir a verdade em suas declarações iniciais na delegacia, quando o caso começou a ser apurado.
Desde que Thiago foi assassinado, a família do jovem luta por justiça, e por provas que mostrem o momento da morte. Desde o início do mês, mobilizações nacionais pedem justiça pela morte do adolescente de 13 anos.
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