Os professores das Universidades Federais reivindicam um reajuste salarial de 22%, para ser pago em três parcelas iguais de 7,06%, em que a primeira parte deve ser paga em 2024, e as outras em 2025 e 2026. Os docentes também solicitam a recomposição salarial, compatibilidade dos auxílios e benefícios com os servidores do legislativo e judiciário, além da anulação de normas criadas durante os governos anteriores referente à carreira dos educadores.
Aproximadamente 18 Universidades já aderiram à greve nesta segunda-feira (15), e por volta de 41 Instituições de ensino superior ligadas ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) já estão se manifestando para aderir à paralisação nacional.

Vale ressaltar que outros três Institutos ligados ao mencionado sindicato, já haviam paralisado suas ações administrativas na semana passada.
Sindicato Nacional dos docentes das Instituições de Ensino Superior
O Sindicato destacou por meio de uma nota pública que “o governo tentou restringir o movimento de greve ao declarar que, durante o processo de negociação, qualquer interrupção (parcial ou total) de serviços públicos resultaria na suspensão das negociações em curso com a categoria específica”, informou a nota.
Nota do Ministério da Educação
Também por meio de uma nota, o Ministério da Educação informou que está “envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação e que promoveu reajuste de 9% para todos os servidores no ano passado”. No entanto, a proposta dessa correção salarial seria feita apenas em 2025 e 2026, com reajuste de somente 4,5% em cada ano. A sugestão foi negada pelos professores.
Momento atual da paralisação
Conforme o Sindicato Nacional, 18 Unidades de Ensino já aderiram à greve. Por outro lado, cerca de cinco já manifestaram indicativos de paralisação e oito já se encontram em estado de greve.
Instituições em greve Nesta segunda:
- Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG);
 - Instituto Federal do Piauí (IFPI);
 - Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB);
 - Universidade Federal de Brasília (UnB);
 - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF);
 - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP);
 - Universidade Federal de Pelotas (UFPel);
 - Universidade Federal de Viçosa (UFV);
 - Universidade Federal do Cariri (UFCA);
 - Universidade Federal do Ceará (UFC);
 - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES);
 - Universidade Federal do Maranhão (UFMA);
 - Universidade Federal do Pará (UFPA);
 - Universidade Federal do Paraná (UFPR);
 - Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB);
 - Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa);
 - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR);
 - Universidade Federal de Rondônia (UNIR).
 
Instituições com indicativos de greve após o dia 15 de abril
- Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ);
 - Instituto federal do Rio Grande do Sul (IFRS) – campi Alvorada, Canoas, Osório, Porto Alegre, Restinga, Rolante e Viamão;
 - Universidade Federal de Sergipe (UFS);
 - Universidade Federal de Uberlândia (UFU);
 - Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA);
 
Com indícios de greve aprovada, sem data de deflagração
- Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI);
 - Universidade Federal da Paraíba (UFPB);
 - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);
 - Universidade Federal do Piauí (UFPI);
 - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB);
 - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE);
 - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).
 
Em estado de greve
- Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD);
 - Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ);
 - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO);
 - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ);
 - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM);
 - Universidade Federal do Pampa (Unipampa);
 - Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA);
 - Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
 
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