“Você está pronto(a) para assistir as heroínas da história negra?”, questionou a atriz Viola Davis que está em visita ao Brasil para o evento de lançamento do filme “A Mulher Rei”. A atriz ainda continua: “Caso não esteja, não podem dizer o que não somos, impunemente”, avisou a atriz em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (19), no Copacabana Palace.
A atriz norte-americana e o produtor Julius Tennon, compartilharam reflexões sobre a importância do filme “A Mulher Rei” na indústria cinematográfica. “É preciso coragem. Vocês precisam gastar dinheiro com pessoas pretas”, enfatizou Davis em entrevista à equipe do Notícia Preta que também esteve presente no encontro.
O filme The Woman King, traduzido em português como “A Mulher Rei” tem estreia prevista no Brasil para o dia 22 de setembro. Na primeira semana de lançamento nos Estados Unidos, a produção arrecadou cerca de U$$ 19 milhões (estimativas da Variety).
Viola Davis destacou o impacto que o sucesso de bilheteria pode gerar no setor audiovisual. Para a artista, “somente desta forma Hollywood irá enxergar que existe mercado e que nós (pessoas pretas) geramos dinheiro”. Ainda segundo Davis, o filme é um grande passo que irá abrir portas para as narrativas protagonizadas por pessoas negras.
Sobre o filme “A Mulher Rei“
O longa-metragem – uma narrativa épica que traz humor, coração e emoção – conta a história de uma tropa formada somente por mulheres que defendiam o poderoso Reino de Daomé, nos anos de 1800. Viola interpreta ninguém mais ninguém menos que a mentora e treinadora dessas novas recrutas para o combate contra um poderoso inimigo empenhado na destruição do modo de vidas dessas mulheres Guerreiras.
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Gravada na África , a superprodução dirigida por Gina Prince-Bythewood e roteirizada por Dana Stevens e Maria Belo, foi orçada em aproximadamente U$$50 milhões. Além da ganhadora do Oscar, Viola Davis, o filme traz no elenco: Thuso Mbedu, Lashana Lynch, Sheila Atim, Lashana Lynch, Lusitânia Nyong’o que interpreta a filha da protagonista.
Ao final a atriz ainda relembrou, “se a arte imita a vida, você precisa saber que somos mulheres negras potentes. Sinto muito, mas eu tenho valor”!
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