Apesar da pouca comoção- se comparado a tragédias na Europa- o ciclone Idai, ocorrido no dia 14 de março, dizimou mais de mil pessoas e mudou o cotidiano de 3 milhões de africanos residentes de Moçambique, Zimbábue e Malaui. Há pouco menos de dois meses pós-catástrofe, Moçambique foi novamente atravessado pelo fenômeno natural Kenneth, o que levou à evacuação de 30 mil pessoas, segundo a imprensa local.
O novo ciclone, que alcançou ventos superiores a 270 km/h, provocou a destruição de diversas edificações, além da morte de, no mínimo, três pessoas.
O governo brasileiro enviou uma equipe de 40 bombeiros militares da Força Nacional de Segurança Pública e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais para prestar ajuda humanitária- o grupo é o único treinado especificamente para realizar operações em situação como a de Moçambique. O Itamaraty afirmou que serão oferecidos mapas das regiões afetadas, para que a população se oriente perante a situação de caos.