O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu aumentar o número de urnas eletrônicas fiscalizadas para as eleições deste ano em sessão administrativa nesta quinta-feira, 3. A resolução aprovada mantém o percentual anterior, de 3% das urnas, como o mínimo dos aparelhos a serem auditados e passa a estabelecer um limite de 6% do contingente preparado para cada zona eleitoral. Segundo o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, a ampliação na amostragem desse procedimento visa “fornecer a máxima fiscalização e transparência no processo eleitoral”.
O TSE ainda não informou quantas urnas eletrônicas serão usadas nas eleições de 2022. Nas eleições de 2020, foram cerca de 450 mil. A escolha dos aparelhos é aleatória e feita pelos representantes das entidades fiscalizadoras.
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Outro ajuste aprovado com o objetivo de ampliar a transparência e o acesso à informação na etapa de totalização dos votos diminuiu o prazo de disponibilização dos Boletins de Urna no portal do TSE. Antes, o material era compartilhado em até três dias após o encerramento da totalização. Agora, os boletins e as tabelas ficarão acessíveis para o público ao longo de todo o período de recebimento dos dados pelo tribunal.
O TSE também aprovou a inclusão do novo prazo de registro das federações para 31 de maio, para respeitar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a pesquisa PoderData, divulgada nesta quarta-feira, 2, nas intenções de voto para Presidente da República Bolsonaro aparece em segundo lugar, com 32% dos votos, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, com 40%. No segundo turno, o petista derrotaria Bolsonaro por 51% a 37%. E quanto o assunto é avaliação do atual governo, pesquisa do mesmo pesquisador revela que entre os eleitores católicos, considerando aqueles que frequentam a Igreja Católica, 61% consideram “ruim” ou “péssimo” o governo do Presidente Jair Bolsonaro. Somente 23% desses eleitores consideram o governo “bom” ou “ótimo”. O levantamento foi realizado de 13 a 15 de fevereiro de 2022.
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