O Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) relançou uma cartilha desenvolvida para facilitar o acesso dos povos indígenas predominantes no Tocantins, nas eleições. A cartilha lançada em julho para as Eleições Municipais de 2024 é a quarta edição do texto, que tem linguagem simples, didática e bilíngue.
A atualização contou com sugestões de representantes das comunidades indígenas. O texto foi traduzido para as línguas maternas dos povos Karajá, Xerente, Apinajé e Krahô. A iniciativa faz parte do Programa de Inclusão Sociopolítica dos Povos Indígenas do TRE-TO.
Segundo o órgão, uma grande parcela dos indígenas não conseguem compreender um texto todo em português por não entender algumas expressões. A previsão é de que 13.500 exemplares sejam distribuídos.
O TRE do Pará também lançou em cinco línguas indígenas, o guia Originários: Sua língua, seu voto, sua representatividade, elaborado em português e traduzido para as línguas Mebêngokrê, Nheengatu, Wai-Wai, Munduruku e Tenetehara. O objetivo é proporcionar na forma escrita e em vídeos curtos gravados nas línguas indígenas, uma compreensão mais ampla e facilitada do processo eleitoral a esse público, com informações sobre cidadania, democracia, candidatura de pessoas indígenas e direito ao voto.
As cartilhas também podem ser acessadas no site do TRE-TO.
Ministério da Igualdade Racial
Em agosto deste ano, o Ministério da Igualdade Racial preparou um material especial para candidaturas. É o Guia Eleitoral para Mulheres e Pessoas Negras, construído em parceria com o Ministério das Mulheres e Senado Federal com as autoras Aline Santos, Jéssica Almeida e Raquel Machado.
A publicação tem o intuito de fornecer à sociedade, especialmente às candidaturas de mulheres e pessoas negras, uma perspectiva inclusiva sobre o processo e as normas eleitorais. O Guia foi lançado na última semana, em sessão especial no plenário do Senado, pela secretária de Políticas e Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo, Márcia Lima.
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