“Treze milhões de pessoas enfrentam grave perigo de fome na África”, diz ONU

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A fome é um grave perigo para 13 milhões de pessoas no Sudeste Africano. De acordo com o Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU, isso acontece devido a pior seca da década (desde 1981) enfrentada pelas populações do Quênia, Somália e Etiópia, que compõem essa região. Nos últimos três anos não houve uma verdadeira estação de chuvas conforme revelou a agência das Nações Unidas.

Foto: Lagos Food Bank/ Pexels

A seca destruiu plantações e provocou alta mortalidade animal, obrigando as famílias que vivem da pecuária e da agricultura a abandonarem suas casas. A água e as pastagens cada vez mais escassas e as previsões de chuvas abaixo da média para os próximos meses aumentam a miséria.

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O programa da ONU alertou que o cenário pode piorar nos próximos meses porque as previsões são de que continuará a chover abaixo da média. Além disso, as taxas de desnutrição são altas e continuarão a crescer se medidas urgentes não forem tomadas no sul e sudeste da Etiópia, sudeste e norte do Quênia e centro e sul da Somália, onde o número de pessoas classificadas como sob risco de fome severa aumentará de 3,5 milhões a 4,6 milhões até maio. 

No sudeste e norte do Quênia, onde se declarou situação de emergência relacionada com a seca de setembro, outros 2,8 milhões de pessoas precisam de ajuda. De acordo com o PMA, são necessários 327 milhões de dólares para atender as necessidades imediatas durante os próximos seis meses. Com isso, será possível ajudar as comunidades a enfrentar as atuais crises climáticas.

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